Dono de barco que explodiu em Santana é indiciado por homicídio e lesão corporal

Dono de barco que explodiu em Santana é indiciado por homicídio e lesão corporal

Embarcação, que transportava 1200 litros de combustível, ficou totalmente destruída

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A 1ª Delegacia de Polícia Civil do Amapá concluiu o inquérito sobre a explosão de um barco que ocorreu em janeiro de 2018, no Igarapé da Fortaleza, divisa entre Macapá e Santana, que deixou dois mortos e seis feridos. Rosinaldo Nunes, 47 anos, dono da embarcação, foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

Segundo as investigações, dentro da embarcação havia 600 litros de óleo diesel, 600 litros de gasolina e 8 botijões de gás, que seriam transportados a uma comunidade no Estado do Pará. Embora o laudo pericial tenha sido inconclusivo sobre as causas da explosão, o delegado Victor Crispin, que presidiu o inquérito, explicou o que pode ter acontecido. “Acredito que devido terem restado apenas destroços da embarcação, a perícia restou prejudicada, contudo, considerando as oitivas realizadas, pude chegar à conclusão de que a explosão ocorreu após uma das vítimas acionar o motor e sair uma faísca”, destacou.

Oito pessoas estavam a bordo no momento em que o barco explodiu. Ronaldo Nunes, 46 anos, e Josedete de Oliveira, 43 anos, que eram irmãs do dono da embarcação, não resistiram aos ferimentos. Outras seis sofreram queimaduras graves.

O inquérito será enviado ao Ministério Público Estadual, que poderá denunciar Rosinaldo à Justiça, solicitar novas investigações ou o arquivamento do caso.

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